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AULA 11 - AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E OS SEUS DOIS REBANHOS

É sabido pela maioria dos cristãos que as TJs apregoam a existência de dois rebanhos para serem salvos. O primeiro deles, composto de 144.000, irão para o céu. O segundo, a grande multidão, viverá para sempre no paraíso na terra. Assim, ensinam dois apriscos diferentes, um celestial e outro terreno, portanto, dois rebanhos diferentes.

Quando eu fui TJ, costumava abordar as pessoas seguindo o seguinte diagrama mental:

A forma errônea como as TJs fazem para se dividirem em dois rebanhos, embora afirmem que sejam um só, é espalhafatosa. Um cristão estudioso e de bom senso, poderia entender os seis versículos juntos, da seguinte forma: Os céus e a terra, aqui, são os novos céus e a nova terra de 2 Pedro 3:13, que substitutem os atuais céus e terra de 2 Pedro 3:7. O pequeno rebanho de Lucas 12:32 são aqueles primeiros poucos seguidores de Jesus, que recebem a promessa de herdar o reino. Mas não se limitariam àquele pequeno número, pois Jesus prometeu trazer outras ovelhas, para serem um só rebanho. Quando os eventos de Apocalipse 7 se cumprem ..., bem aí temos alguns pontos de vistas diferentes: (a) Uns creem que os 144.000 serão judeus que se converterão durante a grande tribulação de sete anos e a grande multidão se refere, não à igreja que já estará arrebatada nos céus, mas às pessoas que ficarem deixadas para trás, e durante sete anos, se converterão na pregação do evangelho do reino a ser realizada pelos judeus. Se você consegue provar isso na Bíblia, seja feliz; (b) Outros creem que os 144.000 sejam uma figura dos judeus espirituais, a igreja, já elevada aos céus enquanto que a grande multidão seria os cristãos que ainda não morreram e foram aos céus. Se você consegue provar isso na Bíblia, seja feliz também.

Todavia, das interpretações possíveis, a das TJs é a mais absurda. Conforme quadro acima, ligam textos de maneira desenfreada, como se em Mateus 5:3, Jesus estivesse falando de Apocalipse 7:9, sendo que o Apocalipse nem tinha sido escrito.


Assim, conforme percebemos, com toda convicção eu ensinava as pessoas a interpretarem erroneamente as Escrituras. A convicção era até bonita, mas a interpretação, horrorosa!

A INCRÍVEL DIFERENÇA

Aldo Meneses, ex-testemunha de Jeová, hoje membro da Igreja Anglicana aqui no Brasil, publicou em seu livro Por que Abandonei as Testemunhas de Jeová, na página 228, editora Vida, um quadro que mostra muito bem as diferenças de privilégios que existem entre a grande multidão e os 144.000 TJs.  Baseados neste quadro, teremos as refutações e as sugestões de evangelismo. Antes de prosseguir, tenha a bondade de ler o quadro abaixo.

Do livro Por Que Abandonei as Testemunhas de Jeová, página 228.

Hoje, como cristão salvo, acho ser um desperdício de tempo e abandono de inteligência espiritual pertencer à grande multidão, no conceito TJ. Todavia, durante os anos quando por lá estive, parecia-me muito lógica a interpretação do corpo governante. Vejamos juntos como tudo parecia bem explicado, mas como Deus me iluminou para refutar e evangelizar as TJs com uma interpretação muito mais plausível.

1. Os 144.000 no ceu, a Grande multidão na terra.

144.000 apenas vão para o céu - "Quão pequeno será o número da classe dos governantes do Reino? Incluirá apenas os apóstolos e outros dos primitivos seguidores de Jesus? Não, a Bíblia mostra que o “pequeno rebanho” incluirá mais pessoas. A Bíblia diz em Revelação 14:1, 3: “E eu vi, e eis o Cordeiro [Jesus Cristo] em pé no Monte Sião [celestial], e com ele cento e quarenta e quatro mil . . . que foram comprados [ou tomados] da terra.” Note que se vêem apenas 144.000 pessoas com o Cordeiro, Jesus Cristo, no Monte Sião celestial. (Hebreus 12:22) Assim, em vez de todos os bons irem para o céu, a Bíblia revela que apenas 144.000 pessoas provadas e fiéis serão levadas para lá para governarem com Cristo." - Poderá Viver Para Sempre Sempre no Paraíso na Terra, página 124.

Refutação - Observe a estratégia do corpo governante. Primeiro, ao explicarem Apocalipse 14:1-3, precisaram acrescentar entre colchetes a palavra [celestial] à expressão "Monte Sião", para fazer parecer que Hebreus 12:22 está se referindo ao mesmo grupo de Apocalipse 14:1-3. Segundo, mesmo que este Monte Sião de Apocalipse 14:1-3 se referisse ao ceu, o texto não disse que apenas 144.000 foram comprados da terra, mas desses 144.000 comprados da terra. João apenas observou, naquela visão específica, os 144.000 com o cordeiro. O fato de se ver Jesus apenas com os 144.000 nesse Monte Sião nessa visão específica de modo algum implica que no céu só existam 144.000 e Jesus. Observou, então, como algumas palavras acrescentadas podem mudar toda a interpretação?

Evangelizando as TJs - Faça as seguintes perguntas às TJs:
1. Percebeu que o texto, em sua prórpria tradução, diz: "Estes são os que não se poluíram com mulheres; de fato, são virgens. Estes são os que estão seguindo o Cordeiro para onde quer que ele vá. Estes foram comprados dentre a humanidade como primícias para Deus e para o Cordeiro." (Apocalipse 14:4) Por favor, você se poluiu com mulheres? (Ele dirá que não, porque entende mulheres como organizações mundanas.) Você segue o Cordeiro, Jesus? (Ele dirá que sim.) O sangue de Jesus comprou você e pagou seus pecados? (Ele provavelmente dirá que sim.) Percebeu o texto afirmar que os 144.000 são comprados dentre a humanidade? (Ele dirá que sim.) A grande multidão é comprada com o sangue de Jesus de onde? Da terra, ou de outro lugar? (Ele dirá da terra.) Então, percebeu que se esses 144.000 são os salvos que viverão no céu, você preenche todos os requisitos para estar lá também?

2. Observe que os 144.000 são considerados primícias para Deus. Primícias são os melhores da colheita. Você realmente acredita que o Copro Governante está certo em considerar ele mesmo como primícias para Deus, e 99,14% das TJs como não primícias? Onde a Bíblia ensina que os salvos desta Grande Multidão não são primícias para Deus?

3. Creio que o meu Senhor Deus enviou Jesus para morrer por mim e me comprar com seu sangue. Eu não preciso ser dos 144.000 para ir ao ceu, pois observe: Em lugar algum lemos que no Monte Sião seja o ceu todo, e que ali há apenas 144.000. Gostaria de saber o que você tem a dizer sobre isso.
2. Os 144.000 como reis no ceu, a grande multidão como súdita do reino de Deus aqui na terra.

Outra revista A Sentinela comentou sobre o suposto papel dos 144.000 de serem reis sobre a grande multidão aqui na terra. Faremos a refutação passo a passo:

"Jesus e seus associados governam em uma posição superior. No seu sonho-visão Daniel observou também que “o reino, e o domínio . . . foram entregues ao povo que são os santos”. (Daniel 7:27) Jesus não governa sozinho. Há outros com ele que governarão como reis e servirão como sacerdotes. (Revelação 5:9, 10; 20:6) A respeito desses, o apóstolo João escreveu: “Eu vi, e eis o Cordeiro em pé no monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil . . . que foram comprados da terra.” — Revelação 14:1-3" - A Sentinela de 15 de julho de 2006, página 5.

Refutação - Leiamos Daniel 7:27 na Bíblia TJ. Lemos: “‘E o reino, e o domínio, e a grandiosidade dos reinos debaixo de todos os céus foram entregues ao povo que são os santos do Supremo. Seu reino é um reino de duração indefinida e a eles é que servirão e obedecerão todos os domínios.’" Embora creiamos nesse reino, em trecho algum do texto afirma haver um número pré-estabelecido para os que reinam com Cristo, ou que um pequeno grupo de 144.000 governaria a terra paradísica. O Reino dos ceus é nos novos ceus e na nova terra - o lugar preparado para os salvos, onde haverá de morar a justiça. - 2 Pedro 3:13.


Quanto a Revelação 5:9, 10, lemos: "E cantam um novo cântico, dizendo: “Digno és de tomar o rolo e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste pessoas para Deus, dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação, e fizeste deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e hão de reinar sobre a terra.” O que as TJs costumam chamar atenção nesse texto é a expressão "sobre a terra". Assim, raciocinam: "Se estão sobre a terra, logo estarão no ceu".  Todavia, há um fato que até mesmo o Corpo Governante já reconheceu: A palavra "sobre", em grego, não pode ser usada significando, nesse texto, que um grupo estará governando lá em cima sobre outro aqui em baixo. Observe:
"Do mesmo modo, em Revelação 5:10, aqueles a quem se confia a regência são encarregados da terra, exercendo domínio sobre os que moram nela. O assunto deste texto é a regência; portanto, logicamente, a palavra grega epi não traz a atenção o lugar onde estão os regentes, mas o domínio sobre o qual exercem autoridade. Que eles reinam “sobre a terra” concorda com o restante das Escrituras, que revelam que o reino de Deus por Cristo é celestial e que os co-regentes de Jesus têm a promessa de vida celestial — Luc. 22:29, 30; João 14:2, 3; 1 Cor. 15:50-54." - A Sentinela de 15 de julho de 1975, página 448, volume encadernado, em português. 

Assim,  "epi", no grego significa aqui "sobre" a terra, mas não para indicar um local acima de outro. Significa em sentido régio, assim como podemos dizer: "A presidenta Dilma governa sobre nós". Não significa que a Sra. Dilma está lá em cima, no ceu, mas que em termos de posição está sobre nós. Há uma clara evidência de que o Corpo Governante TJ admite isso. A Tradução do Novo Mundo com letras grandes, edição com referências e notas ao pé da página, afirma o sentido régio conforme postulamos aqui. Veja:


Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas
Observe que "epí", no genitivo grego, é usado no mesmo sentido que em Apocalipse 9:11 e 11:6. Lemos ali, na Bíblia TJ, respectivamente: "Têm sobre si um rei, o anjo do abismo" e "e têm autoridade sobre as águas, para transformá-las em sangue". Assim, "sobre" é usado nesses textos no sentido régio, para indicar alguém ou algo com autoridade sobre outrem ou outra coisa, e não para indicar local. Se é assim, por que usar esse texto para dar a entender o que ele não quer dizer? Torna-se evidente que todos os salvos estarão no ceu reinando sobre todos os salvos. Não se trata de um reino que segue os moldes humanos: Poucos reinam, a maioria é reinada. Basta o fato de Deus por toda a eternidade, antes de criar, ter reinado sobre quem? Sobre si mesmo. Então, por que os salvos não poderão reinar uns aos outros nos novos ceus e na nova terra?

O outro texto que  A Sentinela de 15 de julho de 2006, página 5 usa é Apocalipse 20:6. Lemos na TNM (Bíblia TJ): "Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade, mas serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele [durante] os mil anos." Com esse texto, procuram ligar o "reinar sobre a terra" com "reinarão por mil anos". Mas em momento algum se diz que os 144.000 reinam, e nem as Escrituras dizem.


Continuando,  A Sentinela de 15 de julho de 2006, página 5 afirma:
"O Cordeiro é Jesus Cristo como Rei do Reino. (João 1:29; Revelação 22:3) Esse monte Sião refere-se ao céu. (Hebreus 12:22) Jesus e seus 144.000 associados governam do céu. Que posição enaltecida para governar! Estando no céu, a visão deles é mais ampla. Visto que a sede do “reino de Deus” é no céu, ele é chamado também de “reino dos céus”. (Lucas 8:10; Mateus 13:11) Nenhuma arma, nem mesmo ataques nucleares, pode atingir e derrubar esse governo celestial, que é inconquistável e cumprirá o objetivo que Jeová tem para ele. — Hebreus 12:28."

Refutação - Quando um recém-convertido às TJs observa um parágrafo como este, e não tem estudo bíblico necessário para interpretar as Escrituras, a primeira impressão que tem é: Tudo está de acordo com as Escrituras. De fato, um parágrafo com seis textos bíblicos dá a impressão de estar ensinando a verdade. Mas com uma análise mas profunda, perceberá logo que nada disso faz sentido. Por exemplo, se admitirmos que Jesus é o Cordeiro (e de fato é), teremos que comprovar se o Monte Sião é o ceu. Mas já vimos que mesmo que fosse, não seria o ceu todo, assim, Apocalipse 14:1-4 mencinar Jesus no Monte Sião Celestial com os 144.000 não provaria que só este grupo iria para lá.Note que o restante do parágrafo é todo bíblico, mas o único erro, pequeno mas perigoso, é induzir o leitor a crer que somente os 144.000 vão para o ceu, quando a Bíblia não ensina isso.


Continuando, a Sentinala sob nossa análise afirma:

"O Reino de Deus tem representantes de confiança na Terra. Como sabemos disso? O Salmo 45:16 diz: “[Tu] designarás . . . príncipes em toda a terra.” “Tu”, nessa profecia, refere-se ao Filho de Deus. (Salmo 45:6, 7; Hebreus 1:7, 8) Portanto, o próprio Jesus Cristo designará os representantes principescos. Podemos estar certos de que esses seguirão fielmente as orientações de Jesus. Mesmo hoje, os homens qualificados que servem como anciãos na congregação cristã são exortados a não “dominar” sobre seus irmãos na fé, mas sim protegê-los, reanimá-los e consolá-los. — Mateus 20:25-28; Isaías 32:2." - A Sentinela de 15 de julho de 2006, página 5.
Refutação - Em primeiro lugar, já temos um problema quanto à interpretação TJ, que sempre muda. Até final da década de 1930, ensinava-se que esses príncipes seriam os homens de antiguidade, ou seja, servos de Deus como Abel, Noé, Abrãao, Moisés, etc. Veja como isso é verdade:
"Em resultado do estudo meticuloso da Palavra de Deus, os Estudantes da Bíblia associados com o irmão Russell entenderam que o Reino de Deus era o governo que Jeová prometera estabelecer por meio de seu Filho para a bênção da humanidade. Jesus Cristo, no céu, teria um “pequeno rebanho” de associados quais governantes selecionados por Deus dentre a humanidade. Entenderam que esse governo seria representado por homens fiéis da antiguidade que serviriam como príncipes em toda a Terra. Estes eram chamados os “dignos da antiguidade”. — Luc. 12:32; Dan. 7:27; Rev. 20:6; Sal. 45:16." – Testemunhas de Jeová -  Proclamadores do Reino de Deus, página 138.

Mas em 1950, houve uma declaração de que pessoas das outras ovelhas poderiam estar entre os príncipes. E em 1999, inequivocamente, afirmou-se que os anciãos TJs estariam entre os príncipes:

"No novo mundo, Jesus designará “príncipes em toda a terra”, para tomarem a dianteira entre os adoradores de Jeová na Terra. (Salmo 45:16)." - A Sentinela 1 de março de 1999, página 17.
Se mudam nos detalhes, como pode-se ter sempre a certeza de que o ensino completo sobre os 144.000 e a Grande Multidão pode estar correto? 

Mas a questão é: Por que príncipes sobre toda a terra? O salmo 45 todo é Messiânico. Refere-se de fato a Jesus, mas em momento algum esses príncipes se referem exclusivamente à Grande Multidão, no período de 1.000 anos, e depois, por toda a eternidade, aqui na terra. A Bíblia menciona que esta terra está destinada ao fogo. A palavra "terra" para o judeu era sinônimo de bênção, assim, aponta para uma situação, não para um local em si. Na Bíblia TJ lemos o seguinte no Salmo 45:16, 17:
"Em lugar de teus antepassados virá a haver teus filhos, Os quais designarás para príncipes em toda a terra. Vou fazer menção do teu nome por todas as gerações vindouras. Por isso é que os próprios povos te elogiarão por tempo indefinido, para todo o sempre."
Como veremos em outras aulas, os da grande multidão, para as TJs, serão filhos de Deus depois dos 1.000 anos. Assim, entra em choque se ensinar que os 144.000 reinam sobre os príncipes que são filhos de Deus, sendo que quando na ótica do Corpo Governante, é exatamente quando terminam os 1.000 de reinado dos 144.000 que os da grande multidão, que passarem ao teste final (a soltura de Satanás) serão chamados de filhos de Deus. Percebe a incoerência?

Se interpretarmos, como alguns cristãos piedosos, que haverá um paraíso aqui na terra, e que ali haverá príncipes e filhos, devemos entender que estes filhos são todos aqueles que aceitaram Jesus como salvador de suas vidas. (João 1:12; Gálatas 3:26; Hebreus 2:10) Do ponto de vista cristão, não importa qual a visão escatológica (o estudo dos eventos futuros) que tenhamos, reconhecemos que todos os cristãos já são filhos de Deus e príncipes aqui na terra. E pode-se admitir que o serão plenamente nos novos céus e na nova terra. Mas a intenção do salmista é descrever a relação do Rei messiânico com seus súditos terrestres, e isso ocorre desde já.

Mas a Sentinela ainda continua:

"O Reino tem súditos justos. São inculpes e retos aos olhos de Deus. (Provérbios 2:21, 22) “Os próprios mansos possuirão a terra”, diz a Bíblia, “e deveras se deleitarão na abundância de paz”. (Salmo 37:11) Os súditos do Reino são pessoas mansas — dispostas a ser ensinadas, humildes, brandas e gentis. Seus interesses principais são assuntos espirituais. (Mateus 5:3) Desejam fazer o que é correto e aceitam as orientações divinas." - A Sentinela de 15 de julho de 2006, página 5.
Refutação - Todos os versículos mencionados aqui são muito bem explorados pelas TJs. E nossos irmãos em Cristo ficam confusos diante da argumentação TJ porque entendem "terra" como nós entendemos hoje - o planeta terra. Ou entendem "terra" fora do contexto do texto. Vejamos:
Provérbios 2:21, 22 (TNM) - "Pois os retos são os que residirão na terra e os inculpes são os que remanescerão nela. Quanto aos iníquos, serão decepados da própria terra; e quanto aos traiçoeiros, serão arrancados dela."

Se interpretarmos terra do ponto de vista do escritor, ele não se referia nada mais do que a terra prometida herdada pelos Israelitas. O texto fala apenas do desejo ou esperança (pois é literatura poética) de que na terra de Israel habite apenas o homem bom, e que os iníquos sejam arrancados dela. Não há nada no texto que indique um suposto paraíso aqui, só para os seguidores do Corpo Governante.
Salmos 37:11 (TNM) -"Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz." Salmos 37:29 (TNM)  - "Os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre." (Este texto foi citado por Jesus, em Mateus 5:3).
Estes dois textos têm sido a pedra no sapato de muitos cristãos. Por que fala-se de herdar a terra para todo o sempre? Primeiro, esta terra que vivemos já nos foi dada. (Salmo 115:16) Herdar a terra implica e viver nela para todo o sempre implica em bênçãos eternas, e numa nova terra, debaixo do Reino de Deus. O apóstolo Pedro escreveu que aguardava novos céus e nova terra, onde morará a justiça. (2 Pedro 3:13) Pois essa terra e estes velhos ceus estão destinados ao fogo. (2 Pedro 3:7) Então, se interpretarmos o salmo 37 à luz de toda a Bíblia ser um todo, entenderemos que o desejo do salmista, expresso em literatura poética, que os justos vivam para sempre (como um esposo canta a sua amada "Para sempre te amarei") realiza-se plenamente na terra prometida por Jesus - "na casa de meu Pai". - João 14:1-3.


Evangelizando as TJs - Faça as seguintes perguntas:

1. Onde a Bíblia ensina que os reis e sacerdotes de Apocalipse 5:9, 10 são apenas 144.000? Não seria melhor ensinar que todos os salvos são a nação santa, povo escolhido de Deus, sacerdócio real? - 1 Pedro 2:9.

2. Onde a Bíblia ensina que os de quem Pedro fala em 1 Pedro 2:9 são apenas os 144.000?

3. Sabia que o próprio Corpo Governante admite que a expressão "reinarão sobre a terra" não significa necessariamente que reinarão no ceu sobre pessoas na terra? - Prove isso, usando os arguementos acima.

4. Onde a Bíblia ensina que os mansos que herdarão a terra são a Grande Multidão? Onde a Bíblia ensina que a Grande multidão viverá para sempre nessa terra destinada ao fogo? - 2 Pedro 3:7.

5. Onde a Bíblia ensina que "os pobres de espírito" (Mateus 5:3, TNM) são apenas os do 144.000 que supostamente viverão no ceu?

6. Onde a Bíblia ensina que os 144.000 são comprados da terra, mas os da grande multidão não? Onde ela ensina que somente os 144.000 são vistos no ceu?

                                                               

Continua....